RÃNILDA, A SALVA VILDAS
Zé Alexandre
Ranilda era metilda
A salva-vildas do lugar
Morava num jardim
Que costumava empoçar
Toda vez que a chuva caía
Pensava no seu sonho de ir morar
Confortavelmente numa concha
E com vista pro mar
O mosquilto da dengue
Era sempre o seu jantar
Nenhum era capaz
De sua língua escapar
Apesar de toda a mordomia,
Seu sonho de consumo era morar
Confortavelmente numa concha
E com vista pro mar
Um dia, numa enchente
E fez tudo sozinha
Salvou numa tacada
Dois tatus-bolinha
A turma então quis presentear
Ranilda, a salva-vildas do lugar,
Com uma concha super confortável
E com vista pro mar